A
vergonhosa, escravocrata e assassina formação da sociedade brasileira, durante
o período colonial e imperial escravizou e assassinou milhões de índios e
negros tratando-os pior do que se trata animal irracional.
No século XIX, pressionados pelos
movimentos abolicionistas mundiais a coroa brasileira se curva, parando com o
sequestro e o tráfico de escravos a partir de 1850, promulgando em 1871 a lei do
ventre livre dando liberdade aos filhos de mulheres escravas que nascessem após
a referida lei, depois promulga a lei dos sexagenários dando
liberdade para os escravos maiores de sessenta anos e finalmente em
13 de maio de 1888 a princesa Isabel assina a dúbia Lei Áurea abolindo a
escravidão no Brasil sem contudo dar aos negros terra ou capital para iniciar
uma nova vida em vera liberdade. Pelo contrário, os donos de
escravos queriam ser indenizados pelo período criminoso que
submeteram os negros à escravidão, ao suplício e até a morte.
Os grandes proprietários de terras e
donos de lavouras, os coronéis e os industriários mandavam na política da época
revoltados por perderem seus escravos proclamaram a República segregacionista
do Brasil.
Logo após a proclamação da Republica
o “grande jurista” Ruy Barbosa aproveitando que era Ministro da
Fazenda, em 13 de maio de 1891, mandou fazer no centro do Rio de
Janeiro uma grande fogueira onde foram queimados todos os documentos
que comprovavam a quem tinha pertencido cada escravo.
Na égide da Republica Nova não houve
mudança significativa para classe trabalhadora e o salário ora estabelecido era
menor do que aquilo que um dono de escravo gastava para mantê-los na senzala, não
permitindo que essas etnias usufruíssem das riquezas da nossa Pátria
Amada.
O acesso a educação ficou restrito à
poucos da classe dominantes, cútis brancas e crioulos eurocêntricos que vieram
substituir a mãos de obra nas lavouras e nas cidades e para
isso receberam casas e colônias de terras rurais para aqui
sobreviver.
Enquanto isso, os negros e os afrodescendentes que só receberam escravidão, chibatadas, descriminação, ódio e o nome dos ancestrais apagados da história, ainda hoje na vigência da Constituição Cidadã proclamada em outubro de 1988, são segregados em acampamentos, subúrbios, periferias, favelas horizontais e favelas verticais nas terras rurais com um salário que ainda é menor do que aquilo que é pago para os demais que vivem onde a pobreza e a miséria imperam.
Além disso, os pertencentes essa etnias são educados em escolas sem
o mínimo de infraestrutura para o ensino, onde a violência impera e onde analfabetos funcionais são formados para vergonha de todos nós.
O mesmo acontece com os indígenas, cujas terras foram e ainda são surrupiadas, levando-os a viverem de forma quase desumana sem ter as beneficias oferecidas para os cidadãos de posse dessa nação.
O mesmo acontece com os indígenas, cujas terras foram e ainda são surrupiadas, levando-os a viverem de forma quase desumana sem ter as beneficias oferecidas para os cidadãos de posse dessa nação.
Na verdade a República brasileira
ainda oferece a passo de tartaruga aquilo que o principio de isonomia pregado
pelos republicanos e estatuído em nossa Carta Magna determina que se faça com urgência.
Ou seja: “Tratar os
desiguais de forma desigual na medida da sua desigualdade.” A fim de alcançar a
igualdade.
A fim de mudar a história desse país
chamado Brasil, afrodescendentes, pardos , indígenas e todos os
segregados dessa nação tupiniquim de todas as cores e etnias, por favor não abandonem os bancos
da escola, não pare de sonhar, lute com todas as suas forças persiste nisso, pois só assim teremos um Brasil mais justo e com menos desigualdade social.
Está escrito: "Conhecereis a
verdade e verdade o libertará."
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