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quinta-feira, 2 de abril de 2015

A COSMÉTICA E UTÓPICA REDUÇÃO DA MENORIDADE PENAL PROPALADA EM BRASÍLIA SEM UMA EFETIVA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA SÓ MAQUIA A REALIDADE SEGREGACIONISTA DO BRASIL, MAS NÃO RESOLVE O PROBLEMA DA CRIMINALIDADE

Seria como tentar acabar com a dengue dando remédio ao doente sem fazer nada para acabar com o criadouro do mosquito Aedes aegypti.
Se não vejamos:
Os defensores da menoridade penal no Congresso Nacional será que vão lutar com a mesma garra por uma Escola Pública onde seus filhos e netos possam ser educados, ou vão continuar enviando sua prole para as escolas particulares e ignorando o problema da educação pública do básico ao médio, manutenindo assim o "X" da educação?
Será que eles conhecem a realidade de onde mora a maioria das crianças brasileiras, ou tem medo e nojo das periferias fedidas à esgoto à céu aberto, como é o caso da Rua professora Ruth Silveira Oliveira Bello situada na metrópole de Campinas São Paulo onde crianças brincam em meio ao esgoto á céu aberto?
Será que os defensores da diminuição da menoridade penal também defendem um salário minimo justo que venha suprir as necessidades básicas das famílias de pouca renda, ou são daqueles que tem seus trabalhadores em condições análogas a de um escravo e ainda pagam seus míseros salários atrasados e com descontos ilegais.
Será que concordam com o salário dos educadores da escola pública brasileira onde piso nacional é uma vergonha frente as megas renumeração dos cargos políticos comissionados, onde já provou-se que num passado recente até fantasmas usufruíam das bonécias do cofre o leviatã?
Toda essa discussão sobre criminalidade é utópica, partindo-se do pressuposto que nada fazem pelas crianças que estão a baixo da linha da miséria. Pelo contrário, tal como fez Faraó aos filhos de Israel em tempos de escravidão , os tais  condenam essas pobres criaturas ainda no ventre a viver à margem da sociedade, e por consequência se tornar um criminoso em potencial, isso fazem quando não dão aos seus pais condições dignas de sobrevivência.

Conclui-se que é fácil diminuir a menoridade penal e equiparar adolescentes à adultos, 
difícil é reduzir o gasto público com mazelas e corrupção passiva e ativa as quais levam o Brasil a não 
ter dinheiro suficiente para ser aquilo que a nossa Constituição diz que o Brasil deve Ser.

Leia também:

18 razões para não reduzir a maioridade penal

Publicado por Moema Fiuza

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