Facebook - Dr.José Gildásio Pereira

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domingo, 9 de agosto de 2015

UMA SURPRESA NO DIA DOS PAIS



ERA VÉSPERA DO DIA DOS PAIS, EU NEM ME LEMBRAVA MAS FUI SURPREENDIDO…

- Paaieeeê!
 
- Oi!

- Posso comer uma maçã inteira?
– Tem um tantão no saquinho!
- Pode filha.

 - Ô paai, tem um monte de Danoninho, é quantos pra cada?
- Não sei filho, pode tomar a vontade!!!
- Huuum que delícia!!!!

 - Ôba tem até Fini!
- Paaaai tem três finis, um meu?
- Posso abrir?
 

- Pode filha…
 

 - Mooooô semana que vem tem bazar na casa da irmã Maria, aquela senhora crente que mora ali na viela, você pode me dá dez reais pra comprar alguma coisa pras crianças?
– Ela me avisou semana passada e eu  guardei vinte reais pra ir lá!

 - Sim mô, eu posso dar até um pouco mais do que dez reais.
- Mas por que você não compra roupa nova pras crianças?
- Há já acostumei ir no bazar da irmã Maria…

 A noite foi embora e de repente:
 
-  Paaaai, paaaai, paaai!!!
- Que isso?
- Hoje é seu dia!!!
- Parabens!!!!

- Amamos o senhor!!!
- Esse presentinho é em nome de todos nós!!!
- Huummm, que lindo, ficaram grandões!!!
- Obrigado, Dios le bendiga mucho….
 - Huuummm, presente lindo!
 - Uomini Black, colônia e desodorante!!!!
 - …amei!!!
- Meu Deus, quanto custou isso?
- Deve ter sido uma nota, heim?

- Moooô, fique tranquilo,  não vai fazer falta, você gosta desse e o seu estava acabando!!!

- É Mô... o tempo passou, acreditamos, lutamos, batalhamos e o Papai do Céu mudou a nossa história, ainda não acostumamos com isso, mas glorificamos a ELE por tudo, pois sem ELE nada seríamos ou conquistaríamos …

- Obrigado Papai do Céu, o Senhor nos surpreende a cada dia!!!!

 


quinta-feira, 28 de maio de 2015

SERÁ QUE O PODER EMANA DO POVO OU DO CAIXA DAS GRANDES CORPORAÇÕES QUE FINANCIAM AS CAMPANHAS POLÍTICAS?




É, no próximo ano novamente muitos fantoches sairão das malas e irão às ruas fazerem promessas mirabolantes à um povo que tem sede de justiça.

Sim, próximo ano é ano de eleição, quando milhões ou sei lá até bilhões de reais serão gastos Brasil a fora no sentido de eleger os “representantes” do povo.

Já podemos contemplar as negociatas que começam a redesenhar o cenário corporativista da próxima legislatura nos bastidores de um país onde a fisiologia sobrepõe a ideologia, onde a Democracia se confunde com anarquia e onde se criam partidos políticos fundados apenas em interesses corporativos e até profanos,

Não se iludam, enquanto o povo dorme em berço esplêndido, num estalar de dedos, ao apagar das luzes os direitos conseguidos a preço de sangue escoam-se pelo ralo e o interesse pessoal sobrepõe o interesse da coletividade ali no Congresso Nacional.

Nunca o trabalhador perdeu tanto desde que Getúlio Vargas na década de 30 estabeleceu direitos para aqueles surgiram da vergonhosa escravidão brasileira e também para aqueles que se imigraram a fim de  substituírem os escravos desse país.

Nos últimos dias o Congresso Nacional quase que subserviente ao executivo, foi movimentado no sentido de amputar os direitos sociais dos trabalhadores brasileiros e mutilar sem misericórdia a seguridade social, tudo através de Medidas Provisórias enfiadas de goela abaixo no Congresso nacional.

Temem-se que a Câmara dos Deputados, “Casa do Povo”, distanciada da realidade da maioria dos brasileiros, de namorico com as verbas para emendas parlamentares, de caso com o fundo partidário e flertando-se com os lobistas de plantão, divorcia-se do compromisso das urnas, casa-se em segundas núpcias com as vantagens advindas do cofre do governo, mantém-se em união espúria com a mala preta das grandes corporações privadas e faça um desserviço para democracia brasileira.

Veja só, terminaram de aprovar o financiamento privado das campanhas políticas, embora todos sabem que em "of" esse financiamento já constitui uma realidade e conhecem as injustiça que ele produz no campo da representatividade política, o mais importante agora para o povo brasileiro era a discussão e aprovação da reforma política e não um adendo na legislação que vem beneficiar apenas os políticos profissionais, que nada representam além de seus próprios interesses.

Conclui-se que o poder econômico sobrepõe o poder das urnas e que o poder que emana do povo não é pelo povo nem para o povo e sim para atender os interesses escusos de uma minoria que desde Cabral domina sobre esse país, em detrimento de uma maioria que vivem das migalhas e do lixo produzido por esta corja, sem que possam ter mobilidade social.