Se o fato social existe a norma
naturalmente chegará, ora será de iniciativa do Executivo, ora do legislativo,
ora se fará pelo direito consuetudinário (que tem por base os costumes e a
prática em detrimento das leis, o qual não existe por escrito. ), no Brasil,
por motivo de lacunas na lei escrita, ultimamente o direito consuetudinário tem
sido reconhecido pelas jurisprudências dos tribunais, o que vem gerando um
visível conflito de poderes.
O Grande sociólogo Jesus de Nazaré
certa vez, em um discurso que fazia para
seus discípulos afirmou que não veio ab-rogar a lei, porém cumprir e para
corroborar o seu discurso, em cumprimento da lei se submeteu ao suplicio e
morte de cruz.
Porém, é plausível entre grandes
pensadores que Jesus mudou o mundo antigo da cidade velha para cidade nova onde se prega o direito à vida, o direito a liberdade e o direito à igualdade de todos os homens. O que nos alegra é que tais princípios foram pretrificados nas linhas da nossa jovem Constituição de 88. Sem sombra de dúvidas, Jesus é o divisor de águas da humanidade, até
mesmo na questão do tempo a.C -Antes de Cristo e A.D - “Anno domini” (do latim ano do Senhor) ou d.C – depois de cristo.
Se consultarmos os escritos sobre
Jesus, veremos que sua preocupação não era mudar a lei, mas transformar o fato
social existente, pois sem o fato social a lei por si só, torna-se letra morta
sem nenhuma eficácia. Ex. o Art. 121 do Código Penal Brasileiro prescreve: “Matar
alguém: Pena - Reclusão de 6 (seis) a 20 (vinte) anos.”. Porém para uma pessoa
que vive 100 anos e morre sem nunca ter matado ninguém esse artigo é como se nunca tivesse existido. Pois tal
artigo para ser aplicado é necessário que aconteça o fato típico antijurídico, culpável
e punível que é “matar alguém”.
O fato social cria o direito
consuetudinário, que embora não esteja escrito em tábuas de pedras está
pormenorizado no coração de cada pessoa, o qual resplandece em seus hábitos e
costumes. Quando se muda o pensamento do homem você consegue mudar o homem.
Porém, se você mata o homem e não muda seu pensamento simplesmente cria um
mártir a ser seguido e idolatrado. Pois a espada da lei mata o homem, mas
nada pode fazer com aquilo que esse homem pensa.
O mestre Jesus de Nazaré certo dia
disse: “ ide pregai
o evangelho a toda criatura”, no Grego coinê “Go υμείς και κηρύσσουν το Ευαγγέλιο σε κάθε πλάσμα.”
A pregação, o “Kerigma” que o mestre
de Nazaré estava se referindo era boas novas, do grego “evangelion’, essa novidade fazia com que o individuo de modo singularizado ganhava
importância. Aliás Jesus em sua política publica deu muita importância ao
individuo, pobre, doente, discriminado, e marginalizado.
Se não vejamos:
Jesus, em pleno sábado (dia de descanso reverenciado pelos
judeus), foi a Bestesda onde havia uma
grande multidão de enfermos, cegos
mancos e ressicados aguardando um milagre acontecer. Porém, segundo afirma o
evangelista João, Jesus deixou a pomposa festa em Jerusalém, foi a Betesda, um
cenário completamente diferente, onde estava o substrato daquela sociedade, e ali curou “um” paralítico que jazia em uma
cama a 38 anos. João 5.2-8.
Segundo o capítulo 5 do evangelho de Jesus Cristo escrito por Marcos, em outra oportunidade Jesus após atravessar o mar com
tempestade e tudo simplesmente para libertar um único
gadareno possesso de espíritos malignos, o qual após liberto Jesus faz deleum evangelista e ele prega o evangelho em dez cidades.
Após o feito extraordinário, Jesus atravessa o mar de volta e atende ao clamor de um pai que roga pela cura da filha que estava para morrer. Jesus mais uma vez deixa tudo e segue em direção a casa onde estava a criança moribunda.
No caminho cura uma mulher hemorrágica, que gastara todo seu dinheiro com os médicos e agora pobre teria de morrer a míngua. E antes de chegar ao destino, o texto afirma que o mestre de Nazaré recebe notícia que a menina havia morrido, mas Jesus não desiste, vai até aquela casa e devolve a vida para a criança trazendo alegria para família que chorava.
Após o feito extraordinário, Jesus atravessa o mar de volta e atende ao clamor de um pai que roga pela cura da filha que estava para morrer. Jesus mais uma vez deixa tudo e segue em direção a casa onde estava a criança moribunda.
No caminho cura uma mulher hemorrágica, que gastara todo seu dinheiro com os médicos e agora pobre teria de morrer a míngua. E antes de chegar ao destino, o texto afirma que o mestre de Nazaré recebe notícia que a menina havia morrido, mas Jesus não desiste, vai até aquela casa e devolve a vida para a criança trazendo alegria para família que chorava.
Falaríamos de Bartimeu o cego, de
Maria a pecadora, da mulher pega no ato de adultério, da viúva de Naim de João
filho de Zebedeu e Maria mãe de Jesus
aos pés da cruz...
Vejamos o que disse Zaqueu quando Jesus entrou na sua casa: “...E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres
metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo
quadruplicado.Lucas 19.8”
O evangelho
pregado mudou o fato social, mudou os hábitos e costumes do mundo e daí
a espada da lei perdeu a importância, o costume dos homens foram transformados
e a norma cristã fundada no amor e na common law nasceu de forma natural, todavia ela vai esvaindo-se e dando lugar a uma nova ordem mundial o que nos preocupa.
Jesus, a fim de derrogar tacitamente a espada que matava os transgressores, cumpriu, observou e aplicou o espírito da lei, mudando o fato social ,promovendo liberdade aos cativos e oprimidos, dando vista aos cegos, curando os enfermos e dando o direito à vida e vida com abundância para a humanidade perdida que o receber como Senhor e Salvador conforme a sua doutrina, tendo a lei escrita no âmago do coração e não apenas codificada em tábuas de pedra.
Aliás, o direito a vida é o bem maior tutelado pelo estado democrático de direito e reverenciado por toda comunidade internacional, na minha opinião Jesus é o mentor dessa premissa que alcançou os povos civilizados.
Aliás, o direito a vida é o bem maior tutelado pelo estado democrático de direito e reverenciado por toda comunidade internacional, na minha opinião Jesus é o mentor dessa premissa que alcançou os povos civilizados.