Se a paz escapa pelos vãos dos dedos
E o tumulto sórdido invade o "ser"
Se na mente fértil a solidão e os medos
Atormenta a alma e turva o viver
Se os amigos somem como poeira ao léu
E a riqueza mórbida já não tem valor
Se o pecado e o rancor fecham o céu
E no coração já não tem mais amor
É hora de retomar ao que se perdeu
Buscar a "PAZ" que acalenta ao "eu"
E clamar ao "FORTE" que protege ao "ser"
É hora de renunciar o que nunca teve
E em versos tênue de um soneto breve
Louvar "A VIDA" e voltar a viver
J.Jose Gildasio
Primavera/2015