Facebook - Dr.José Gildásio Pereira

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quarta-feira, 15 de abril de 2015

O QUE FAZER PARA DIMINUIR A DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL

                                                       Priscila F. Pereira - Aluna do 2º Ano de Direito UNIP - Universidade Paulista
No Brasil, há uma realidade que nos cerca a todo o momento, pessoas que são mega ricas e pessoas que vivem na extrema pobreza.
Um grande exemplo dessa grave realidade, vimos recentemente em uma entrevista dada a “Revista Veja”, onde um rapaz mega rico disse gastar em média de R$ 50.000,00 à  R$ 70.000,00 em uma balada, o que pode ser conferido na reportagem abaixo:

É insustentável o fato de existir pessoas no Brasil que são obrigadas a viver e tratar da família com R$ 678,00 por mês, ou até menos, enquanto outras pessoas esbanjam da riqueza.
João Cabral em seu poema “Morte e Vida Severina” ( MELO NETO, joão Cabral de ; Poemas para ler na  escola / João Cabral de melo Neto: Seleção e apresentação Regina Zilberman - Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. pg 102 a 104) revela um pouco dessa pobreza exacerbada que ocorre em nosso país, em especial no Nordeste. 
O fato de uns ter muito e outros tão pouco, nos faz crer ou acreditar, que o problema está na falta da divisão correta das riquezas do país, porque aqui no Brasil reina o Capitalismo Selvagem, onde o que realmente importa é o vender e o explorar.

Os grandes empresários vivem da Mais Valia, ou melhor, da exploração da força do trabalho que agora não é mais explicita e sim implícita. Certo é que a exploração ocorre, mas de forma que muitos não conseguem ver ou perceber. Por isso há quem assista reportagens como a citada acima, e consegue achar isso chique, bonito ou TOP (como diria os Jovens), gastar tanto em uma única noite de farra e prazer enquanto milhões não tem onde morar, o que comer nem a mínima assitencia social.
Para mudarmos tudo isso devemos unirmos com a finalidade de mudar o nosso sistema segregacionista e explorador tornando-o mais igualitário e menos desigual onde todas as classes possam usufruir das benécias advindas da efetivação do "dever ser" pregado pelo Estado democrático de direito.  
Autora:
Priscila F. Pereira
Aluna do 2º Ano de Direito 
UNIP - Universidade Paulista - campinas/SP

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A COSMÉTICA E UTÓPICA REDUÇÃO DA MENORIDADE PENAL PROPALADA EM BRASÍLIA SEM UMA EFETIVA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA SÓ MAQUIA A REALIDADE SEGREGACIONISTA DO BRASIL, MAS NÃO RESOLVE O PROBLEMA DA CRIMINALIDADE

Seria como tentar acabar com a dengue dando remédio ao doente sem fazer nada para acabar com o criadouro do mosquito Aedes aegypti.
Se não vejamos:
Os defensores da menoridade penal no Congresso Nacional será que vão lutar com a mesma garra por uma Escola Pública onde seus filhos e netos possam ser educados, ou vão continuar enviando sua prole para as escolas particulares e ignorando o problema da educação pública do básico ao médio, manutenindo assim o "X" da educação?
Será que eles conhecem a realidade de onde mora a maioria das crianças brasileiras, ou tem medo e nojo das periferias fedidas à esgoto à céu aberto, como é o caso da Rua professora Ruth Silveira Oliveira Bello situada na metrópole de Campinas São Paulo onde crianças brincam em meio ao esgoto á céu aberto?
Será que os defensores da diminuição da menoridade penal também defendem um salário minimo justo que venha suprir as necessidades básicas das famílias de pouca renda, ou são daqueles que tem seus trabalhadores em condições análogas a de um escravo e ainda pagam seus míseros salários atrasados e com descontos ilegais.
Será que concordam com o salário dos educadores da escola pública brasileira onde piso nacional é uma vergonha frente as megas renumeração dos cargos políticos comissionados, onde já provou-se que num passado recente até fantasmas usufruíam das bonécias do cofre o leviatã?
Toda essa discussão sobre criminalidade é utópica, partindo-se do pressuposto que nada fazem pelas crianças que estão a baixo da linha da miséria. Pelo contrário, tal como fez Faraó aos filhos de Israel em tempos de escravidão , os tais  condenam essas pobres criaturas ainda no ventre a viver à margem da sociedade, e por consequência se tornar um criminoso em potencial, isso fazem quando não dão aos seus pais condições dignas de sobrevivência.

Conclui-se que é fácil diminuir a menoridade penal e equiparar adolescentes à adultos, 
difícil é reduzir o gasto público com mazelas e corrupção passiva e ativa as quais levam o Brasil a não 
ter dinheiro suficiente para ser aquilo que a nossa Constituição diz que o Brasil deve Ser.

Leia também:

18 razões para não reduzir a maioridade penal

Publicado por Moema Fiuza